RESUMO Microaspersores convencionais, geralmente, apresentam variação de vazão ao longo das linhas laterais. O objetivo deste trabalho foi adaptar microtubos a microaspersores não compensantes (instalados em campo) no intuito de melhorar a uniformidade de emissão de vazão ao longo da linha lateral. Microtubos foram adaptados a três modelos comerciais de microaspersores. Testes foram conduzidos em laboratório e em campo para avaliar o desempenho em quatro diferentes vazões: 40; 50; 60 e 70 L h-1 com pressões variando de 75 a 245 kPa. No geral, os emissores avaliados apresentaram coeficiente de variação de vazão (CVq) menor que 5,5% e uniformidade de distribuição maior que 95%. Esses resultados de uniformidade de emissão ao longo da linha lateral são classificados como excelentes. Microtubos atuando como bocal compensante em microaspersores convencionais, já em uso no campo, operaram eficientemente nos microaspersores com vazões de até 70 L h-1 e não alteraram o padrão original de distribuição espacial de água. Pequenas variações da vazão, ao longo da linha lateral, podem ocorrer, porém de forma aleatória, o que é comum em emissores autocompensates devido ao CV de fabricação, indicando que a técnica de microtubos é eficiente no controle da variação de pressão em microaspersores não auto-compensantes.
ABSTRACT Microsprinkler non-pressure compensating nozzles usually show water flow variation along the lateral line. This study aimed at adapting microtubes into non-compensating system of microsprinklers previous installed in the field, as a self-compensated nozzle, to improve the flow uniformity along the lateral line. Microtubes were adapted to three types of commercial microsprinklers. Tests were conducted, both in the laboratory and in field, to evaluate the microsprinkler performance at four different flows (40, 50, 60 and 70 L h-1) under pressure head range from 75 to 245 kPa. Nozzles presented coefficient of flow-rate variation (CVq) lower than 5.5% and distribution uniformity (DU) greater than 95%, which are classified as excellent. The original spatial water distribution of the microsprinkler did not change by using microtube as a nozzle. This device adapted to non-pressure compensating microsprinklers are functional and operate effectively with flows ranging up to 70 L h-1. Small variations at microsprinkler flows along the lateral line can occur, however, at random manner, which is common for pressure-compensating nozzles. Therefore, the microtube technique is able to control pressure variation in microsprinklers.